Rapariga - Hey tu ! Chega aqui, precisamos de falar.
Rapaz - Falar ? Para quê ? Não temos nada para falar !
Rapariga - Se eu digo que temos é porque temos, se não tens nada para dizer, calaste que eu digo.
Rapaz - Que violência, tem calma miúda !
Rapariga – Está bem. Agora chega-te aqui.
Rapaz - Que queres ?
Rapariga - Já disse que quero falar contigo.
Rapaz – Despacha-te ! Tenho coisas para fazer.
Rapariga - Não te preocupes, não quero ser chata.
Rapaz - Já és !
Rapariga - Eu sei, mas ouve-me com muita atenção por favor.
Rapaz - Sim, sempre a mesma história anda lá.
[ Ela senta-se, durante segundos cala-se e pensa. ]
Rapaz - Estas a gozar comigo não ? Já falavas !
Rapariga - Não grites, tens de ter paciência !
[ Ele senta-se. ]
Rapariga – Sabes, eu tenho um sonho …
Rapaz - Desculpa ? Estás mesmo a gozar comigo ! Mandas-me sentar e depois falas-me de sonhos ?
[ E ele desata a rir. ]
[ Ela olha-o nos olhos, baixa a cabeça e continua. ]
Rapariga - Sim um sonho, onde tu e eu entramos.
Rapaz - Ai sonhas comigo ? Que bonito !
[ E ele continua a rir. ]
Rapariga - Sim sonho, sonhos que são desejos.
Rapaz - Não me digas que acendes velinhas e pedes os desejos ?!
[ E ele ri-se ainda mais do que havia rido antes. ]
Rapariga - Não, eu peço às estrelas.
Rapaz - Pedes às estrelas ?
Rapariga – Sim, peço às estrelas.
[ Ele continua a rir. ]
Rapariga - Elas nem sabem que existes.
[ Ela deixa cair uma lágrima, limpa e continua. ]
Rapariga - Como era bom poder abraçar-te todos os dias, saber que estás comigo, agarrar-te e não te largar mais, fugir contigo, sonhar mais alto, ir onde ninguém foi, fazer o que ninguém fez, sermos um só, duas almas um só coração, dois corpos, uma só pessoa. Oh se gostava !
Rapaz - É esse o teu desejo ?
[ Ele acalma-se, parece querer escutar com mais atenção. ]
Rapariga - É isso e não só.
Rapaz - Conta-me o resto.
Rapariga - Queria abraçar-te e nesse instante ouvir da tua boca “Não te largo mais!”, queria dar-te a mão e passear contigo sem me importar com o mundo lá fora, sem me importar com o que os outros pensam, dizem, fazem, apenas tu como meu mundo, lá fora é como se nada existisse, como se nada tivesse sido inventado, apenas um mundo a dois, só nosso, só nós, mais ninguém, poder dizer-te que sou tua e tu és meu, quero-te só a ti, a mais ninguém !
Rapaz - Queres mesmo isso ?
Rapariga - Quero agarrar-te e dizer o quanto preciso de ti, dizer-te o quando te amo, o quanto fazes parte de mim.
Rapaz - Porque não dizes ?
Rapariga - Tenho medo.
[ Ele abraça-a. ]
Rapaz - Tens medo de quê?
Rapariga - Que não tenhas o mesmo desejo.
Rapaz - Porque é que não me pedes a mim em vez de pedires às estrelas ?
Rapariga - Posso pedir-te ?
Rapaz – Podes !
Rapariga - Ficas comigo ?
[ Ele calmamente mete-lhe um dedo sobre os lábios como sinal para se calar, e da-lhe um beijo ] "
e tu ? ficas comigo ? *
Rapaz - Falar ? Para quê ? Não temos nada para falar !
Rapariga - Se eu digo que temos é porque temos, se não tens nada para dizer, calaste que eu digo.
Rapaz - Que violência, tem calma miúda !
Rapariga – Está bem. Agora chega-te aqui.
Rapaz - Que queres ?
Rapariga - Já disse que quero falar contigo.
Rapaz – Despacha-te ! Tenho coisas para fazer.
Rapariga - Não te preocupes, não quero ser chata.
Rapaz - Já és !
Rapariga - Eu sei, mas ouve-me com muita atenção por favor.
Rapaz - Sim, sempre a mesma história anda lá.
[ Ela senta-se, durante segundos cala-se e pensa. ]
Rapaz - Estas a gozar comigo não ? Já falavas !
Rapariga - Não grites, tens de ter paciência !
[ Ele senta-se. ]
Rapariga – Sabes, eu tenho um sonho …
Rapaz - Desculpa ? Estás mesmo a gozar comigo ! Mandas-me sentar e depois falas-me de sonhos ?
[ E ele desata a rir. ]
[ Ela olha-o nos olhos, baixa a cabeça e continua. ]
Rapariga - Sim um sonho, onde tu e eu entramos.
Rapaz - Ai sonhas comigo ? Que bonito !
[ E ele continua a rir. ]
Rapariga - Sim sonho, sonhos que são desejos.
Rapaz - Não me digas que acendes velinhas e pedes os desejos ?!
[ E ele ri-se ainda mais do que havia rido antes. ]
Rapariga - Não, eu peço às estrelas.
Rapaz - Pedes às estrelas ?
Rapariga – Sim, peço às estrelas.
[ Ele continua a rir. ]
Rapariga - Elas nem sabem que existes.
[ Ela deixa cair uma lágrima, limpa e continua. ]
Rapariga - Como era bom poder abraçar-te todos os dias, saber que estás comigo, agarrar-te e não te largar mais, fugir contigo, sonhar mais alto, ir onde ninguém foi, fazer o que ninguém fez, sermos um só, duas almas um só coração, dois corpos, uma só pessoa. Oh se gostava !
Rapaz - É esse o teu desejo ?
[ Ele acalma-se, parece querer escutar com mais atenção. ]
Rapariga - É isso e não só.
Rapaz - Conta-me o resto.
Rapariga - Queria abraçar-te e nesse instante ouvir da tua boca “Não te largo mais!”, queria dar-te a mão e passear contigo sem me importar com o mundo lá fora, sem me importar com o que os outros pensam, dizem, fazem, apenas tu como meu mundo, lá fora é como se nada existisse, como se nada tivesse sido inventado, apenas um mundo a dois, só nosso, só nós, mais ninguém, poder dizer-te que sou tua e tu és meu, quero-te só a ti, a mais ninguém !
Rapaz - Queres mesmo isso ?
Rapariga - Quero agarrar-te e dizer o quanto preciso de ti, dizer-te o quando te amo, o quanto fazes parte de mim.
Rapaz - Porque não dizes ?
Rapariga - Tenho medo.
[ Ele abraça-a. ]
Rapaz - Tens medo de quê?
Rapariga - Que não tenhas o mesmo desejo.
Rapaz - Porque é que não me pedes a mim em vez de pedires às estrelas ?
Rapariga - Posso pedir-te ?
Rapaz – Podes !
Rapariga - Ficas comigo ?
[ Ele calmamente mete-lhe um dedo sobre os lábios como sinal para se calar, e da-lhe um beijo ] "
e tu ? ficas comigo ? *

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